A EAR Parade é o primeiro evento de arte urbana no mundo relacionado à saúde auditiva. Ela é composta de esculturas em formato de orelha, customizadas por grandes artistas. É uma iniciativa da Fundação Otorrinolaringologia que atua como ferramenta de prevenção, reabilitação e incentivo ao tratamento com aparelhos auditivos e implantes cocleares, por meio da democratização da arte.
Uma das obras foi adquirida pela Clínica Comunicação e a obra será exposta em diversos espaços físicos da cidade de Chapecó, entre elas Unimed e Shopping Pátio Chapecó. De acordo com a diretora da Clínica Comunicação, Luciana Bramatti, é a arte alertando para os cuidados auditivos, porque ouvir é qualidade de vida.
O porquê dessa iniciativa?
– 2 milhões têm deficiência severa;
– 10 milhões têm alguma dificuldade;
– 1,5 milhão são jovens e crianças.
– A cada mil nascimentos, uma a seis crianças apresentarão perda auditiva severa e profunda;
– A cada cem nascimentos uma unidade de terapia intensiva neonatal, um a quatro recém-nascidos terão déficit auditivo
• Uma boa audição melhora a qualidade de vida.
(fonte: IBGE 2010)
Saúde auditiva: uma grande preocupação para o século 21
Os resultados dos estudos mais recentes sobre Carga Global da Doença (CGD) indicam uma crescente e, agora, alarmante carga de perda auditiva. As doenças psicológicas são mais prevalentes em indivíduos com perda auditiva do que na população em geral.
Um número expressivo de associações significativas foi demonstrado entre perda auditiva em pessoas idosas e vários resultados negativos na saúde, incluindo associações entre perda auditiva e demência, pois a mesma relacionada à idade é um possível biomarcador e fator de risco modificável para o declínio cognitivo, comprometimento cognitivo e demência. Na última classificação anual global de doenças (feita pela revista LANCET 2017), a perda auditiva é a 4ª entre 347 doenças que impactam nos anos de vida perdidos por incapacidade.
Segundo a OMS, aproximadamente 50% das perdas auditivas poderiam ser evitadas e a maior parte do restante poderia ser tratada com eficácia. De acordo com o otorrinolaringologista, Dr. Ricardo Ferreira Bento, os esforços globais são necessários para atender às necessidades de saúde da criança e do adulto com perda auditiva. A perda auditiva não pode e não deve continuar a ser uma epidemia silenciosa.
A fga. Luciana também ressalta que toda equipe da clínica apoia esta iniciativa e busca promover o debate público do tema. “Todos pela conscientização e prevenção. Faça sua parte! Compartilhe sua foto com a obra de arte nas redes sociais utilizando #earparadebrasil #clínicacomunicação”.